Literatura portuguesa

A literatura portuguesa nasceu no século XII, inaugurada pelo texto A Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós. Luís Vaz de Camões é o mais famoso escritor português.

Imprimir
A+
A-
Escutar texto
Compartilhar
Facebook
X
WhatsApp
Play
Ouça o texto abaixo!
1x

A literatura portuguesa possui séculos de história. Ela surgiu no século XII, com o trovadorismo. A Cantiga da Ribeirinha é o primeiro texto da literatura portuguesa. Essa literatura possui autores mundialmente conhecidos, como Luís Vaz de Camões, Manuel du Bocage, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, Fernando Pessoa e José Saramago.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Leia também: Os Lusíadas — o livro mais famosos da literatura portuguesa

Tópicos deste artigo

Resumo sobre literatura portuguesa

  • A literatura portuguesa teve origem com a poesia trovadoresca, no século XII.
  • A Cantiga da Ribeirinha é o texto inaugural da literatura portuguesa.
  • Classicismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, simbolismo e modernismo são estilos de época da literatura portuguesa.
  • A literatura contemporânea portuguesa teve início em 1974, quando chegou ao fim o Estado Novo.

Origem e história da literatura portuguesa

A poesia trovadoresca inaugurou a literatura portuguesa no século XII. Portanto, a origem dessa literatura coincide com o período de
formação de Portugal, ocorrido, aproximadamente, em 1140. Assim, a Cantiga da Ribeirinha ou Canção da Ribeirinha, de autoria de Paio Soares de Taveirós, é o texto fundador da literatura portuguesa:

No mundo ninguém se assemelha a mim
enquanto a minha vida continuar como vai,
porque morro por vós, e ai
minha senhora de pele alva e faces rosadas,
quereis que vos descreva
quando vos eu vi sem manto
Maldito dia! me levantei
que não vos vi feia

E, minha senhora, desde aquele dia, ai
tudo me foi muito mal
e vós, filha de don Pai
Moniz, e bem vos parece
de ter eu por vós guarvaia,
pois eu, minha senhora, como mimo
de vós nunca recebi
algo, mesmo que sem valor.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Estilos de época da literatura portuguesa

Estilo de época

Autores e obras

Trovadorismo

(Idade Média)

Paio Soares de Taveirós (século XII) — cantigas.

Dom Dinis (1261-1325) — cantigas.

João Garcia de Guilhade (século XIII) — cantigas.

Humanismo

(fim da Idade Média)

Gil Vicente (1465-1536) — Auto da barca do inferno (1517).

Bernardim Ribeiro (1482-1552) — Menina e moça (1554).

João Ruiz de Castello-Branco (século XV): Cantiga sua partindo-se.

Sá de Miranda (1481-1558): Os estrangeiros (1561).

Classicismo

(século XVI)

Luís Vaz de Camões (1524-1580)Os Lusíadas (1572).

Barroco

 (1580 a 1756)

Francisco Rodrigues Lobo (1580-1622) — A primavera (1601).

Jerónimo Baía (1620-1688) — Ao menino Deus em metáfora de doce.

António Barbosa Bacelar (1610-1663) — A uma ausência.

António José da Silva (1705-1739) — Obras do diabinho da mão furada.

Gaspar Pires de Rebelo (1585-1642) — Infortúnios trágicos da constante Florinda (1625).

Soror Violante do Céu (1601-1693) — Romance a Cristo crucificado (1659).

D. Francisco Manuel de Melo (1608-1666) — Obras métricas (1665).

Soror Mariana Alcoforado (1640-1723) — Cartas portuguesas (1669).

Pe. António Vieira (1608-1697) — Os sermões (1679).

Teresa Margarida da Silva e Orta (1711-1793) — Aventuras de Diófanes (1752).

Arcadismo

(1756 a 1825)

Francisco José Freire (1719-1773) — Arte poética (1748).

António Dinis da Cruz e Silva (1731-1799) — O Hissope (1768).

Correia Garção (1724-1772) — Assembleia ou Partida (1770).

Manuel du Bocage (1765-1805) — Queixumes do pastor Elmano contra a falsidade da pastora Urselina (1791).

Marquesa de Alorna (1750-1839) — Ensaio sobre a indiferença em matéria de religião (1820).

Romantismo

(1825 a 1870)

Almeida Garrett (1799-1854) — Camões (1825).

Alexandre Herculano (1810-1877) — Eurico, o presbítero (1844).

Soares de os (1826-1860) — Poesias (1856).

Camilo Castelo Branco (1825-1890) — Amor de perdição (1862).

Antero de Quental (1841-1891) — Odes modernas (1865).

Júlio Dinis (1839-1871) — As pupilas do Senhor Reitor (1867).

Realismo/ naturalismo

(1865 a 1900)

Guerra Junqueiro (1850-1923) — A morte de D. João (1874).

Eça de Queirós (1845-1900) — O crime do padre Amaro (1875).

Fialho de Almeida (1857-1911) — Os gatos (1889-1894).

Cesário Verde (1855-1886) — O livro de Cesário Verde (1901).

Simbolismo

(1890 a 1915)

António Nobre (1867-1900) — (1892).

Eugénio de Castro (1869-1944) — Interlúnio (1894).

Camilo Pessanha (1867-1926) — Clépsidra (1920).

Modernismo

(1915 a 1974)

Mário de Sá-Carneiro (1890-1926) — Dispersão (1914).

Almada Negreiros (1893-1970) — A engomadeira (1917).

Miguel Torga (1907-1995) — Ansiedade (1928).

Ferreira de Castro (1898-1974) — A selva (1930).

João Gaspar Simões (1903-1987) — Elói ou Romance numa cabeça (1932).

Fernando Pessoa (1888-1935) — Mensagem (1934).

José Régio (1901-1969) — As encruzilhadas de Deus (1936).

Alves Redol (1911-1969) — Gaibéus (1939).

Soeiro Pereira Gomes (1909-1949) — Esteiros (1941).

Branquinho da Fonseca (1905-1974) — O barão (1942).

Quais são as características da literatura portuguesa?

→ Características do trovadorismo português

  • cantigas de amor: sofrimento amoroso e idealização feminina.
  • cantigas de amigo: eu lírico feminino demonstra saudade do amigo ou amado distante.
  • cantiga de escárnio: crítica a pessoa ou acontecimento, mas de forma velada.
  • cantiga de maldizer: crítica explícita e agressiva a uma pessoa ou acontecimento.

→ Características do classicismo português

  • poesias lírica e épica
  • idealização do amor
  • idealização feminina
  • heroísmo
  • referências greco-latinas
  • visão antropocêntrica

→ Características do barroco português

  • visão contrastante
  • temática religiosa
  • uso de antítese e paradoxo

→ Características do arcadismo português

  • bucolismo
  • pastoralismo
  • idealização amorosa
  • referências greco-latinas

→ Características do romantismo português

  • nacionalismo
  • exagero sentimental
  • temática amorosa
  • crítica social

→ Características do realismo-naturalismo português

  • crítica sociopolítica
  • antirromantismo
  • determinismo

→ Características do simbolismo português

  • rigor formal
  • visão antirrealista
  • valorização das sensações

→ Características do modernismo português

  • inovação
  • antiacademicismo
  • valorização do verso livre
  • conflito existencial
  • realismo social

Veja também: Questão Coimbrã — famoso debate ocorrido entre escritores portugueses

Influência da literatura portuguesa na literatura brasileira

O Brasil foi colônia de Portugal de 1500 até a Independência, em 1822. Portanto, nesse período de construção de uma identidade brasileira, a influência da literatura portuguesa era inevitável. Assim, no século XVI, ainda não havia uma literatura brasileira de fato, já que os textos aqui produzidos eram de autoria estrangeira.

Nesse período, temos, principalmente, os textos de padre José de Anchieta (1534-1597), que, apesar de também escrever em português, era de origem espanhola. Já no século XVII, o poeta brasileiro Gregório de Matos (1636-1696) foi um dos primeiros a escrever uma literatura com uma temática mais voltada para nossos costumes, mas sob influência do barroco europeu ou português.

No mais, todos os estilos de época, até o Simbolismo, surgiram na Europa. Isso quer dizer que os escritores brasileiros sofriam influência dos escritores europeus e, principalmente, dos portugueses, já que falamos a mesma língua. No entanto, após a Independência, em 1822, os escritores românticos brasileiros buscaram colocar elementos nacionais em sua literatura.

Desse modo, apesar da influência estilística, começou a haver um lento distanciamento da cultura europeia, um processo que chegou a seu auge no início do século XX, quando a literatura brasileira já apresentava uma identidade formada e distante da influência da literatura portuguesa.

Literatura portuguesa contemporânea

Fotografia do escritor português José Saramago segurando um livro em mãos.
José Saramago, o primeiro escritor de língua portuguesa a receber o prêmio Nobel.[1]

A literatura portuguesa contemporânea teve início em 1974, ano em que ocorreu a Revolução dos Cravos, que encerrou o ditatorial Estado Novo em Portugal. É uma literatura realista, que valoriza o experimentalismo e o universalismo. Busca resgatar a identidade do povo português.

Ela possui autores como:

  • António Lobo Antunes (1942-) — Os cus de Judas (1979).
  • José Saramago (1922-2010) — O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991).
  • Gonçalo M. Tavares (1970-) — Jerusalém (2004).
  • Miguel Sousa Tavares (1952-) — Rio das flores (2007).
  • Margarida Rebelo Pinto (1965-) — O dia em que te esqueci (2009).
  • Inês Pedrosa (1962-) — Os íntimos (2010).
  • Jacinto Lucas Pires (1974-) — O verdadeiro ator (2011).

Qual a importância da literatura portuguesa?

No Brasil, a importância da literatura portuguesa está no fato de ela ser escrita em língua portuguesa. Portanto, essa literatura tem algo em comum com a literatura brasileira. Além disso, há a questão histórica. Afinal, durante séculos de colonização, o Brasil sofreu forte influência da cultura e, consequentemente, da literatura portuguesa.

No mais, a literatura portuguesa é respeitada mundialmente. Ela tem nomes de peso como Luís Vaz de Camões, autor do clássico Os Lusíadas, e José Saramago, o primeiro autor em língua portuguesa a receber o prêmio Nobel. Outro famoso escritor português é o poeta Fernando Pessoa.

Saiba mais: Orfismo — a primeira fase do modernismo em Portugal

Exercícios resolvidos sobre literatura portuguesa

Questão 1 (UFLA)

TEXTO 1

Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!

Ó fraudulento gosto, que se atiça
Com uma aura popular, que honra se chame!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

O velho do Restelo, Camões, fragmento.

TEXTO 2

Ó mar salgado, quanto de teu sal
São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Fernando Pessoa, fragmento.

Os dois textos se relacionam porque

A) condenam a ânsia de conquista em nome da posse.

B) exaltam a coragem dos homens que enfrentam os perigos do mar e da terra.

C) propõem uma explicação a respeito do destino do homem.

D) realçam o orgulho de autodeterminação e avanço do domínio português.

E) simbolizam a valorização da cobiça e da ambição dos portugueses.

Resolução:

Alternativa A.

Os versos de Camões dizem que a cobiça traz mortes. Já nos versos de Pessoa, o eu lírico mostra que as conquistas portuguesas trouxeram lágrimas, pois sugere que mães perderam filhos, filhos perderam pais e noivas perderam noivos. Dessa forma, ambos os textos apontam o mal causado pela ânsia de conquista.

Questão 2

Marque a alternativa em que todos os autores apontados fazem parte do romantismo português.

A) Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões.

B) Manuel du Bocage, Marquesa de Alorna, Antero de Quental.

C) Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco.

D) Eça de Queirós, Cesário Verde, António Nobre.

E) Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Branquinho da Fonseca.

Resolução:

Alternativa C.

Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Camilo Castelo Branco são escritores românticos da literatura portuguesa.

Créditos da imagem

[1] Wikimedia Commons

Fontes

ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Literatura: tempos, leitores e leituras. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2021.

BUENO, Fátima. Machado de Assis e Eça de Queirós: para além da polêmica... Machado de Assis em linha, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 26-40, 2012.

COSTA, Edson Tavares. Licenciatura em Letras/ Português: literatura portuguesa. Campina Grande: EDUEPB, 2011.

GOMES, Carlos Magno Santos; RAMALHO, Christina Bielinski. Literatura portuguesa I. São Cristóvão: UFS, 2009.

GOULART, Audemaro Taranto; SILVA, Oscar Vieira da. Introdução ao estudo da literatura. Belo Horizonte: Lê, 1994.

INSTITUTO CAMÕES. Literatura portuguesa. Disponível em: http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/historialit.htm.

MASSINI-CAGLIARI, Gladis. Cantigas medievais profanas e religiosas. In: MASSINI-CAGLIARI, Gladis. A música da fala dos trovadores: desvendando a prosódia medieval. São Paulo: Editora UNESP, 2015.

NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Canção da Ribeirinha. In: NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 9. ed. São Paulo: Scipione, 1992.

RAMALHO, Christina Bielinski; RAMOS, Magna Maria de Oliveira; CARVALHO, Maria Leônia Garcia Costa. Literatura portuguesa II. São Cristóvão: UFS, 2010.

ROANI, Gerson Luiz. Sob o vermelho dos cravos de abril — literatura e revolução no Portugal contemporâneo. Revista Letras, Curitiba, v. 64, p. 15-32, set./ dez. 2004.

SILVA, Gabriela. Novíssima literatura portuguesa: novas identidades de escrita. Desassossego, São Paulo, v. 8, n. 16, dez. 2016.

VALENÇA, Ana Maria Macedo; RAMOS, Magna Maria de Oliveira; CARVALHO, Maria Leônia Garcia Costa. Literatura portuguesa III. São Cristóvão: UFS, 2011.

Luís Vaz de Camões, o principal autor da literatura portuguesa.
Luís Vaz de Camões, o principal autor da literatura portuguesa.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com
Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Deseja fazer uma citação?
SOUZA, Warley. "Literatura portuguesa"; Brasil Escola. Disponível em: /literatura/primeira-segunda-epoca-medieval.htm. o em 05 de junho de 2025.
Copiar

Videoaulas


Artigos de Literatura portuguesa


5 melhores poemas de Fernando Pessoa

Os poemas de Fernando Pessoa são marcados por uma importante característica: a heteronímia.

O crime do padre Amaro

O crime do padre Amaro é um romance do português Eça de Queirós. Ele narra a história do amor proibido entre o padre Amaro e Amélia e faz dura crítica à Igreja Católica.

O primo Basílio

“O primo Basílio” é o romance do escritor português Eça de Queiroz que narra um triângulo amoroso entre Jorge, Luísa e Basílio, membros da burguesia do século XIX.

Alberto Caeiro

Alberto Caeiro é um dos principais heterônimos do autor português Fernando Pessoa. Adepto do paganismo e do sensacionismo, Caeiro tem uma poesia simples e bucólica.

Almeida Garrett

Almeida Garrett foi um famoso escritor português cujas obras fazem parte da primeira fase romântica. Seu poema Camões é a obra que inaugurou o romantismo em Portugal.

Álvaro de Campos

Álvaro de Campos é um dos principais heterônimos do autor português Fernando Pessoa. Partidário do sensacionismo e do futurismo, Campos é o poeta da modernidade.

Antero de Quental

Antero de Quental foi um autor português. Ele fez parte da chamada geração de 70, introdutora do realismo em Portugal, embora sua poesia também tenha traços românticos.

Camilo Castelo Branco

Camilo Castelo Branco foi um famoso escritor português cujas obras fazem parte da segunda fase romântica. O romance Amor de perdição é a obra mais famosa do autor.

Cinco poemas da Literatura Portuguesa

O Brasil Escola selecionou para você cinco poemas da Literatura Portuguesa que representam magistralmente a riquíssima lírica lusitana.

Gil Vicente

Gil Vicente é um dramaturgo português do século XVI. Pertencente ao Humanismo, suas peças de teatro apresentam caráter moralizante, crítica social e personagens populares.

Heterônimos de Fernando Pessoa

Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares são os mais conhecidos heterônimos de Fernando Pessoa, famoso autor português falecido no ano de 1935.

Júlio Dinis

Júlio Dinis é um famoso autor português cujas obras estão inseridas na terceira fase romântica. O seu livro mais famoso é o romance As pupilas do senhor reitor.

Literatura Portuguesa no Renascimento

A literatura portuguesa na época do Renascimento teve um desenvolvimento grandioso, que pode ser observado nas obra de autores como Luís de Camões e Sá de Miranda.

Luís Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões é um poeta do classicismo português. Ele escreveu centenas de poemas e três peças de teatro. Sua principal obra é o poema épico “Os Lusíadas”.

Mário de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro foi, ao lado de Fernando Pessoa, um dos expoentes do modernismo em Portugal e um dos maiores poetas da literatura portuguesa.

Mensagem — Fernando Pessoa

“Mensagem” é um livro de poemas do escritor português Fernando Pessoa. A principal característica dessa obra modernista, publicada em 1934, é seu evidente nacionalismo.

O marinheiro – Fernando Pessoa

O livro O marinheiro é uma peça de teatro, escrita, em 1913, por Fernando Pessoa. Ela conta a história de três donzelas que, enquanto velam uma morta, questionam a realidade.

Orfismo

O orfismo foi a primeira fase do modernismo português, inaugurada com a publicação da revista Orpheu. Fernando Pessoa foi o representante do orfismo.

Os Lusíadas, de Luís de Camões

“Os Lusíadas” é um poema épico do poeta português Luís de Camões. Ele possui versos decassílabos e fala das conquistas portuguesas até a chegada de Vasco da Gama à Índia.

Presencismo: a segunda fase do modernismo português

Fundado pelos escritores José Régio, Miguel Torga, João Gaspar Simões, entre outros, o Presencismo marcou a segunda fase do modernismo na literatura portuguesa.

Questão Coimbrã

A Questão Coimbrã foi um debate literário ocorrido em Portugal entre 1865 e 1866. Foi marcada pela oposição entre os defensores do romantismo e os defensores do realismo.

Trovadorismo

Trovadorismo foi um movimento poético-musical que se desenvolveu na Europa, no período medieval. Os poemas eram escritos em forma de cantigas líricas ou satíricas.