Sífilis Congênita cp3e

A sífilis congênita é o contágio do Treponema pallidum por via transplacentária, quando a gestante infectada, não tratada, o transmite para o bebê. Transmissão essa que poderá ocorrer em qualquer fase da gestação, provocando aborto espontâneo, morte fetal, prematuridade e recém-nascidos com sintomas da doença. Sendo que a metade de todos os bebês infectados morre pouco antes ou pouco depois do parto. Os bebês que sobrevivem apresentam os sintomas da etapa inicial, como irritabilidade, incapacidade de progredir e febre. O diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença, sendo assim, é importante que o serviço de saúde disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada. O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL e no tratamento imediato da gestante e seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma nova infecção. O tratamento é realizado com penicilina, 30 dias antes do parto. A sífilis congênita pode ser classificada em: • Recente: quando os sintomas aparecem nos primeiros dois anos de vida, sendo mais manifestados do primeiro ao terceiro mês. • Tardia: quando os sintomas aparecem a partir do segundo ano, ocasionando deformações de dentes, surdez, alterações oculares, dificuldades de aprendizagem, retardo mental. Na sífilis congênita acontece grande aumento da placenta, cerca de 1/6 a 1/12 a mais do que o normal em relação ao peso com vilosite e fusite. 6d2e3t

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
 

Por Patrícia Lopes


Fonte: Brasil Escola - /doencas/sifilis-congenita.htm